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sábado, 28 de abril de 2012

Ética e Cidadania


Os Limites do Direito e o Exercício da Cidadania

                Os conceitos de cidadania podem ser variados de acordo com a realidade dos indivíduos que a expressam, até mesmo entre os grandes estudiosos da sociedade desde o século XIX até os dias atuais, definem de forma diversificada a garantia e aplicação dos direitos e deveres dos cidadãos. Quando se adentra ao mérito da participação popular, exaurimos o respeito à dignidade humana na valorização do diálogo com os semelhantes, um respeito na discução das idéias entre a população para que se chegue a um consenso. O objetivo desta participação está numa vida agradável em sociedade, haja vista vivermos em um Estado Democrático de Direito onde todas as instituições devem se submeter à lei democraticamente aprovada.
                A Constituição de 1988 define formas pela qual a sociedade participa de decisões concernentes a si, a princípio expõe a cidadania como um dos fundamentos do Estado segundo o texto constitucional do artigo primeiro e segundo o parágrafo único a fonte de poder:
“Art. 1º Parágrafo único CRFB1988. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
              O autor Gilberto Dimenstein expressa não somente uma definição, mas a verdadeira essência da cidadania, onde todos os direitos de um indivíduo devem obedecer ao respeito mútuo, uma idéia de que estes acabam onde o direito do próximo começa. É fator verídico expor uma cidadania sem respeito, entretanto são interligadas e não se dissociam uma da outra.
              A cidadania expressa uma consciência do indivíduo em relação aos seus direitos primordiais, seja positivo ou natural, perante o princípio da isonomia devem ser todos garantidos de forma igualitária. O Ser humano do presente século acompanha seus direitos serem desrespeitados como se estes não existissem, a elite expressa de forma subliminar os deveres que estes possuem, mas seus direitos são obliterados por uma visão deturpada da realidade. A participação do indivíduo na sociedade torna-se essencial, é vista como uma forma de resgatar a opinião popular independentemente deste ser rico ou pobre, analfabeto ou extremamente letrado. O exercício da cidadania se define nesta participação popular, mas não se limita a isto.
             Por fim, a cidadania uma vez garantida reflete até mesmo na qualidade de vida dos cidadãos que a compõem, a importância desta se extrai da capacidade tanto de relacionar-se com seus semelhantes como no potencial de decisão que cada indivíduo possui, com a verdadeira e pura aplicação da cidadania elucidar-se-ia de forma completa a frase máxima deste governo: “Brasil, Um País de todos”.